"EU SOU O BOM PASTOR;O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS."( JO 10,11)

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PAX ET BONUM

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Terça-feira da segunda semana do Advento O PAI QUE CUIDA DOS PEQUENINOS


Isaías 40, 1-11; Mateus 18, 12-14
“O Pai que está nos céus não quer que se perca nenhum desses pequeninos”, assim fala Jesus na leitura do evangelho deste dia.  Isaías, por sua vez, afirma:  “Eis o vosso Deus, eis que o Senhor Deus vem com poder, seu braço tudo domina: eis, com ele, sua conquista, eis  à sua frente a vitória. Como um pastor, ele apascenta o rebanho, reúne com a força dos braços, os cordeiros e carrega-os ao colo;  ele mesmo tange as ovelhas-mães”.
Quanta ternura e quanta misericórdia. O Senhor Altíssimo, grande belo, aquele que não conhece nada a não ser a plenitude das plenitudes  olha os pequenos. Não quer que se venham a perder esses pequeninos sem apoio, sem garantias humanas, esses que foram crescendo sem o bafejo de uma família cristã e tomaram caminhos quase sem volta. Ele não quer se perca nenhum  desses pequeninos, como também aqueles que depois da temporada das drogas estão nas prisões e os que hoje estão prostrados num leito de dor como num beco sem saída. Não quer que as crianças abusadas sejam histórias fracassadas.
O Senhor que veio morar entre nós é o Pastor, aquele que olhava a multidão faminta e  dela se apiedava. O que veio da parte de Deus olhou nos olhos de Zaqueu e quis fazer refeição em sua intimidade.  
O que veio da parte de Deus disse ao ladrão pendurado ao seu lado na cruz que naquele dia mesmo os dois, ele e o ladrão, sentar-se-iam à mesa do Reino.
Sim, o Pai belo e grande, cuida dos pequeninos.  Ele mostrou um carinho todo especial pelo seu Filho feito carne, esse que nasceu na pobreza, viveu na singeleza,  morreu perseguido, injustiçado, torturado. O Pai, aparentemente ausente, estava perto do Filho porque ele era manso e humilde de coração e não tinha ninguém que o defendesse.
O Pastor bom que é Cristo Jesus se faz presente no mundo, manifesta-se no fundo da consciência de tantos. Oxalá, não venhamos a endurecer o coração. Ele, o Pastor bom, circula pelas feiras e ruas das cidades, olha os homens que  fazem as leis e, por suas inspirações, toca-lhes o coração.
O Pastor bom não se assusta com o pecador.  Quer, enquanto há tempo, que ele mude o seu interior, quer carrega-los ao colo na ternura infinita de um amor sem peias e limites.
“O Senhor,  justo juiz, dará a coroa da justiça aos que esperam com amor a sua vinda”(2Timóteo 4, 8).

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