"EU SOU O BOM PASTOR;O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS."( JO 10,11)

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PAX ET BONUM

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Segunda-feira da segunda semana do Advento PARAÍSO REENCONTRADO


Isaías 35,1-10; Lucas 5, 27-26
Quanta esperança e quanto esplendor das linhas de Isaías proclamadas na liturgia dessa  segunda-feira! Os profetas tinham a missão de alertar o povo a respeito de sua má conduta e também se sabiam portadores de boas notícias, de alvissareiras novidades.
Que a terra, essa terra deserta, essa terra  sem água, essa terra das favelas, essa terra das favelas com traficantes, cheia de coisas feias e de corações despedaçados. “Exulte a solidão e floresça como um lírio”.
Seus habitantes cansados, desanimados, desalentados, seus habitantes que voltam socados para suas casas nos trens abarrotados nos horários da tarde, esses habitantes,  alguns presos aos seus pecados, escravos das loucuras do coração, esses habitantes “verão a glória  do Senhor, a majestade de  nosso Deus”.
O paraíso volta à terra quando o Senhor visita os seus. Essa gente toda que corre de um lado para o outro, esses que colhem cana nas tardes quentes, os que voltam à casa e não encontram olhares que olhem em seus olhos... “Criai ânimo, não tenhais medo!  Vede, é vosso Deus, é ele que vem para vos salvar!”
Não seria isso o paraíso reencontrado? A terra morta, árida, seca, sem vida vai se tornar uma lago, cheio de vida, de peixes,  com pássaros sobrevoando que virão beber água...
Nada de medo, os predadores foram embora e ali agora reina a paz.
Esplendorosas essas linhas!  Nessa terra árida  “haverá uma vereda e um caminho; o caminho se chamará estrada santa; por ela não  passará o impuro, mas será uma estrada reta em que até os débeis não se perderão”. Todos esses que fazem o caminho do Advento vão sentindo no coração o doce aperto do arrependimento e  voltam . A estrada santa é o arrependimento. “Ali não existem leões, não andam por ali animais predadores, nem mesmo aparecem lá; os que forem libertados poderão percorrê-la”.  Ele virão a Sião cantando louvores.
E havia o caso do paralítico que as pessoas fizeram chegar até  Jesus por entre as telhas.   Depois de curar o doente  imediatamente  “se levantou, tomou o leito e foi para casa, louvando a Deus e cheios de temor, diziam:  Hoje vimos coisas maravilhosas”.
Todos cantam os louvores do  Senhor!
        
“Cheguem à vossa presença, ó Deus,  as nossas orações suplicantes, e possamos celebrar de coração puro o grande mistério a encarnação do vosso Filho”.
E assim, com a  renovação dos corações, os que eram escravos reencontram a beleza do paraíso reencontrado.

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