"EU SOU O BOM PASTOR;O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS."( JO 10,11)

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PAX ET BONUM

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A ALEGRIA DOS SERVOS QUE NÃO SE JULGAM INDISPENSÁVEIS
Sabedoria 2,23-3,9; Lucas 17, 7-10
Não há dúvida. O discípulo estará em constante estado de formação. Há esse persistente  empenho em escutar o Evangelho com os ouvidos do coração. E os que se deixam interpelar pelo Evangelho vivo que se chama Cristo, o  Senhor ressuscitado, vão tomando consciência de que precisam dar sua colaboração à implantação do mundo novo que se  chama Reino.
Não existimos para nós mesmos. Existimos para que, através de nossos braços, de nossos empenhos os que vivem miseravelmente e sem dignidade possam levantar a cabeça e construir sua vida conforme sua nobreza de pessoa humana e de imagens do Deus Altíssimo.  Somos servos como foi servo o Mestre da sala do lava-pés.
Há o serviço que prestamos no cotidiano da vida.  Maridos estão ao lado dessas mulheres que escolheram e que precisam ser pessoas profundamente realizadas.  Há os pais que inventam meios e modos de fazer com que seus filhos consigam colocar os passos no caminho do dom, da verdade e no desejo de serem companheiros lúcidos dos irmãos e irmãs da face da terra. Há esse serviço prestado  mesmo se, aqui ou ali, venhamos a renunciar aos lícitos reclamos de uma vida tranquila e serena. Há o serviço da pastoral de preparar os jovens para a fé, os noivos para fundar uma família sólida, os pais para sua missão de serem animadores da Igreja doméstica. 
Há esse serviço que desenvolvemos pessoalmente, como há também esse trabalho mais complexo que realizados com outros para que o legislativo seja mais justo, os governos sem corrupção,  os cidadãos mais respeitosos. ,,, Somos discípulos ativos.
Não realizamos nosso trabalho improvisadamente. Tentamos agir e atuar com  competência. Os catequistas  não repetirão  palavras piedosas, mas saberão dizer com gestos e palavras tudo aquilo que anima sua vida  cristã.
Os religiosos darão o  testemunho belo de uma vida simples, profundamente pura, atenta ao desejo da vontade de Deus. Todos aprendemos a ir dando a vida pelos outros,  sempre com uma bacia e uma toalha.
Mas, atenção... cuidado com a simples ideia de pensar que o mundo melhorou devido a nossa competência ou piedade.  “Quando tiverdes feito tudo o que vos mandarem, dizei:  Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”.  Somos servidores alegres, responsáveis, e ao mesmo tempo,  sabemos que somos inúteis... Deus pode tudo,  mesmo sem nossa pretensa convicção de que sejamos  indispensáveis.
Somos alegres servidores das coisas mais nobres, mas não nos julgamos indispensáveis.

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