"EU SOU O BOM PASTOR;O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS."( JO 10,11)

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PAX ET BONUM

terça-feira, 22 de novembro de 2011

23 de novembro de 2011
TESTEMUNHO CORAJOSO
Daniel 5,1-6.13-14.16-17.23-28; Lucas 21, 12-19
Somos cristãos.  Somos discípulos do Senhor Jesus.  Na infância,  na juventude, na idade madura  e   no tempo da colheita perseguimos essa meta:  seguir  Jesus.  Os que se deixam tocar pelo Senhor Jesus não podem deixar de torna-lo conhecido, respeitado e amado.  Esse o objetivo do que chamamos  de evangelização ou de missão.
Tornamos  Jesus e o Reino do Pai conhecidos  na medida em que,  através de nossas palavras,  conseguimos exprimir a fé que nos anima.  Catequistas, sacerdotes, missionários e missionárias nas terras cristãs e nas plagas distantes  não podemos deixar de falar. Nem sempre é tão fácil dizer em palavras a fé que habita nosso interior.  Sabemos que precisamos nos empenhar em  encontrar palavras as mais adequadas para dizer hoje a Palavra que toma conta de nós.   Ao lado da fala que evangeliza está o testemunho que completa e, em alguns contextos,  mais eloquente do que todas as frases das falas.
Estamos nos aproximando do final do ano litúrgico e os textos  descrevem o fim das coisas e o fim da vida.  Lucas fala de um tempo de perseguições em que o anúncio seria mais difícil, mais exigente.  “Sereis presos, sereis entregues às sinagogas e postos na prisão”. Nesse momento o anúncio da fé se fará pelo testemunho.  “Será ocasião em que testemunhareis a vossa fé”.  Nesse momento não será preciso inventar palavras para dizer a fé.
“Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater”.
O testemunho corajoso de viver é fundamental.  Num tempo de fragilização das convicções religiosas, num tempo em que as coisas parecem se diluir num “mais ou menos” generalizado, sem provocar nervosamente os que não estão de acordo com nossas convicções  só nos resta dar o alegre testemunho de que encontramos a felicidade no seguimento  do Senhor e, como pobres, mostramos a outros, se quiserem seguir, o caminho  que percorremos até o momento presente de nossas existências e que encheu de beleza nossa  vida.
Esse testemunho acontecerá no cotidiano e nas coisas sem aparato: uma fidelidade viçosa à palavra dada,  uma capacidade  corajosa de perdoar,  um empenho do êxodo de si mesmo no intento de ser para os outros. Num tempo de indiferença,  individualismo, busca de todas as facilidades o mundo precisa de seres esvaziados de si mesmos e  cheios da força de Deus.  O Senhor nos dará as palavras acertadas.  Não há que temer.  “Vós não perdereis um só fio de cabelo de vossa cabeça”.

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