VI domingo da Páscoa
DAR OS MOTIVOS DE NOSSA ESPERANÇA
Atos 8,5-8. 124-17; 1Pedro 3, 15-18; João 14, 15-21
“Estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir”.
DAR OS MOTIVOS DE NOSSA ESPERANÇA
Atos 8,5-8. 124-17; 1Pedro 3, 15-18; João 14, 15-21
“Estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir”.
Vivemos um tempo de pluralismo cultural e religioso. Respiramos o ar do diálogo e buscamos entendimento entre as gerações e compreensão nos conflitos. No campo religioso cultivamos uma postura de acolhimento das diferenças e de tentativa de um sadio ecumenismo. Isso não quer dizer que devamos nivelar tudo. Pedro, em sua Carta, pede que os discípulos de Jesus anunciem suas cores e cultivem uma identidade interior. Estaremos sempre prontos a dar quem quiser as razões de nossa fé. Muitos de nós nascemos numa família cristã católica. Nossos pais tiveram a delicadeza de nos apontar na direção da fé cristã. Aprendemos a rezar, contemplamos os passos da via sacra, fizemos a primeira comunhão, sentimo-nos membros de uma comunidade de bairro ou de uma paróquia. Alguns sacerdotes ou agentes de pastoral foram depositando sementes de esperança em nosso interior. De outro lado, muitos filhos de famílias católicas nem sempre tornaram sua fé própria, pessoal e no torvelinho da vida não chegaram a ter uma identidade verdadeiramente cristã. Vacilaram. Ou se tornaram pessoas praticantes sem convicções profundas, ou então abandonaram todo tipo de prática cristã e deixaram de exprimir a fé. | Outros, atentos às visitas de Deus, acolheram em suas vidas o mistério do Cristo vivo e ressuscitado. Passaram a cultivar um relacionamento pessoal com o Senhor ressuscitado. Aos poucos foram se deixando impregnar da força da Palavra do Evangelho. Alguns passaram a fazer a experiência da comunidade e da fraternidade. Não são apenas “religiosos”, mas discípulos que fazem questão de viver o “vede como eles se amam”. Esses passaram a ter um relacionamento todo particular com Cristo na ceia do altar. Não recebem apenas a hóstia, mas se fazem constante oferenda com Aquele que continua se entregando na Eucaristia. Não faltam à missa. Estão plenamente convencidos de que precisam alimentar uma vida de oração pessoal e comunitária. Procuram eles adotar um relacionamento com Cristo na linha do discipulado, e não apenas uma convivência “formal”. Sabem eles que não podem descansar enquanto o Evangelho não ganhar corpo no mundo e por isso se colocam à disposição do Senhor e repetem com Paulo: “Ai de mim se não evangelizar!”. Eis algumas razões de nossa fé. Pedro pede que os cristãos apresentem razões de sua fé com “mansidão e respeito e com boa consciência”. E ainda Pedro: “Se em alguma coisa fordes difamados,ficarão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cristo”. Cada um de nós deverá poder,com palavras simples, dar aos que perguntarem as razões de sua fé. |
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