"EU SOU O BOM PASTOR;O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS."( JO 10,11)

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PAX ET BONUM

sábado, 28 de maio de 2011

VI domingo da Páscoa
DAR OS MOTIVOS DE NOSSA ESPERANÇA

Atos 8,5-8. 124-17; 1Pedro 3, 15-18; João 14, 15-21
“Estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir”.

Vivemos um tempo de pluralismo cultural e religioso.  Respiramos o ar do diálogo e buscamos entendimento  entre as gerações e compreensão  nos conflitos. No campo religioso  cultivamos uma postura de acolhimento das diferenças e de tentativa de um sadio ecumenismo.  Isso  não quer dizer que devamos nivelar  tudo. 
Pedro, em sua  Carta,  pede que  os discípulos de  Jesus anunciem  suas cores e cultivem uma identidade  interior.  Estaremos sempre  prontos a dar  quem quiser as razões de nossa fé.
Muitos de nós nascemos numa família cristã católica. Nossos pais  tiveram a delicadeza de  nos apontar na direção da fé  cristã. Aprendemos a rezar,  contemplamos  os  passos da  via sacra,  fizemos a primeira comunhão,  sentimo-nos  membros de uma comunidade de bairro ou de uma paróquia. Alguns sacerdotes ou agentes de pastoral  foram depositando sementes de esperança  em  nosso interior.  De outro lado, muitos  filhos de famílias católicas  nem sempre tornaram  sua fé  própria, pessoal e  no torvelinho da vida  não chegaram  a  ter  uma identidade verdadeiramente cristã.  Vacilaram.  Ou se tornaram pessoas praticantes sem convicções profundas,  ou então abandonaram  todo tipo de prática cristã e deixaram de exprimir a fé.
Outros,  atentos  às  visitas  de  Deus,  acolheram em suas vidas o mistério do  Cristo vivo e ressuscitado.  Passaram a cultivar  um relacionamento  pessoal  com  o  Senhor  ressuscitado.  Aos poucos foram se deixando  impregnar  da força da Palavra do Evangelho.  Alguns  passaram a fazer a experiência da comunidade e da fraternidade. Não são apenas  “religiosos”, mas discípulos que fazem questão de viver o “vede como  eles se amam”.  Esses passaram a ter um relacionamento todo particular com  Cristo na ceia do altar.  Não recebem apenas a hóstia, mas se fazem constante oferenda com Aquele que continua se entregando na  Eucaristia.  Não faltam  à missa.  Estão plenamente  convencidos  de  que precisam alimentar uma vida de oração  pessoal e comunitária.  Procuram eles  adotar  um relacionamento com  Cristo  na   linha do discipulado, e não apenas  uma  convivência  “formal”.  Sabem eles que não podem descansar  enquanto o  Evangelho não ganhar corpo no mundo e por isso se colocam à disposição do  Senhor  e repetem com  Paulo:  “Ai de mim se não evangelizar!”. Eis algumas razões de nossa fé.
Pedro pede que os cristãos  apresentem  razões de sua fé  com  “mansidão e respeito e com boa consciência”. E  ainda Pedro:  “Se em  alguma  coisa fordes  difamados,ficarão com vergonha aqueles  que  ultrajam  o vosso bom  procedimento em  Cristo”.
Cada um de nós deverá poder,com palavras simples,  dar aos que perguntarem as  razões de sua fé.

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