"EU SOU O BOM PASTOR;O BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS."( JO 10,11)

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PAX ET BONUM

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

17 de novembro de 2011
Santa Isabel da Hungria
ISABEL DA HUNGRIA E DA TURINGIA

1Macabeus 2, 15-29; Lucas 19,41-44
Ou próprias: Eclesiástico 26, 1-3. 19-24; Mateus 25, 31-40

A historia dessa Isabel da Hungria de nascimento e,  depois,  da Turíngia é comovente na sua grandeza, simplicidade e santidade. Isabel era filha de nobres da Hungria e, naquele tempo, os que iam se casar não se escolhiam.  No tempo dos nobres eram os pais e os interesses políticos que resolviam essas coisas.  Com quatro anos de idade a menina Isabel é levada para as terras da Turíngia para viver na corte de Luís, ainda adolescente, seu futuro esposo, no Castelo de Wartburg.  Cresce no ambiente da corte e muito jovem ainda  se casa e se torna princesa. Os biógrafos falam do fausto da viagem... das damas de companhia...das banheiras douradas... uma menina...  que ignorava o que se passaria com ela.
E Isabel e Luís se casaram.  Os mesmos biógrafos dizem que havia um ardoroso amor entre os dois.  Tiveram três filhos.  Viveram mesmo uma paixão. Luís queria que sua mulher fosse respeitada. Que seus familiares aceitassem seu jeito generoso e diferente de viver para os outros.  Mais tarde, bem mais tarde quando o marido havia morrido,  antes de começar uma viagem para a Terra Santa,  e quando seus ossos foram trazidos de Otranto, às margens do Adriático, até  Eisenach,  Isabel se lançou aos prantos abraçando a urna onde estavam seus restos. Um delírio de saudade e de amor.
Ao longo de sua vida ,no castelo,   foi sendo trabalhada por Deus e levava uma vida santa, no que era acompanhada por suas servas mais íntimas. E orações e gestos de caridade. Por ocasião de uma grande fome na região essa princesa descia a ladeira do castelo levando alimento e conforto a tantos que morriam. Fê-lo incontáveis vezes.  No tempo da viuvez  mandou construir hospitais para doentes e pobres e se tornou conhecida por sua caridade muito generosa.  Pães se transformavam em rosas em seu avental...E tudo isso viveu no tempo da juventude porque morreu antes de completar vinte e cinco anos. Caridade de pegar os corpos dos doentes e idosos. Caridade concreta, não de discursos. Ao longo dos anos  conheceu ela os franciscanos e quis fazer a oferenda de sua vida, não como religiosa, mas como leiga viúva e  desejosa de fazer um voto de entrega a Deus.  Por isso ela é considerada  uma da penitentes que não se tornaram clarissas mas viviam no mundo e eram da ordem dos penitentes leigos vinculadas ao movimento penitencial de Assis.
Eis  uma vida admirável, de uma mulher que vivia atenta ao mundo e  dedicando-se aos mais abandonados do tempo.
Morreu muito jovem, já não mais morando no castelo, uma mulher de coração nobre e modelo de todas as que querem ser de Deus.

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